O primeiro sinal é de cansaço e inchaço em uma das pernas, depois podem surgir dores, vermelhidão e aumento de temperatura. Mas estes podem ser sintomas para muitas outras enfermidades ou simplesmente passarem desapercebidos, especialmente quando o paciente não está entre os que apresentam comportamento de risco: tabagismo, uso contínuo de anticoncepcional, sedentarismo. Mas, se por acaso ele apresentar uma mutação genética, por exemplo, aumentam as chances de formação de coágulos (trombos) e o risco de trombose. É menos comum, mas acontece.
A primeira providência é fazer uso de anticoagulantes e manter as pernas para o alto o máximo de tempo possível – o que exige repouso. Depois de passado os efeitos da trombose, para manter as pernas longe do perigo é necessária uma mudança no estilo de vida com a prática de atividades físicas e alimentação balanceada, evitando o consumo de álcool e cigarro.
A formação de coágulo nos membros inferiores pode ter diversas causas – como predisposição genética; idade avançada; colesterol elevado; cirurgias e hospitalizações prolongadas ou obesidade -, mas o grande problema da trombose é que, por sua estrutura sólida e amolecida, o trombo (coágulo) pode seguir o trajeto da circulação venosa e se deslocar ao pulmão para o sangue ser oxigenado. Dependendo do tamanho, esse deslocamento pode agravar o quadro e provocar um entupimento (embolia pulmonar).
Então o paciente deve ficar atento. Não raro as pessoas desenvolvem trombose e nem percebem, porque o vaso afetado pode ser pequeno e também porque só acontece em uma das pernas e não as duas ao mesmo tempo. De toda forma, neste caso, o melhor tratamento ainda é a prevenção.
Fonte: Medical Site