
Não é novidade que tabagistas sofrem mais problemas cardíacos do que aqueles que não têm nenhuma dependência. Vamos entender este processo? Pra começar, a nicotina estreita as veias e as artérias. Os componentes do cigarro lesam a camada interna dos vasos, chamada endotélio. Uma vez lesionado, os tubos sanguíneos se tornam vulneráveis para o depósito de gordura e desenvolvimento de placas e trombos.
Mais espessos e sujeitos a entupimentos, esses vasos armam a condição perfeita para que, no futuro, aconteça um acidente vascular cerebral, ou seja, uma interrupção do fornecimento de sangue no cérebro – o famoso derrame. Além disso, embora não seja conclusivo, o tabaco pode elevar a pressão arterial e a propensão ao infarto.
Há também um envelhecimento precoce da carótida (artéria do pescoço) e uma interferência no mecanismo de contração e relaxamento que dificulta a circulação do sangue. Quem não fuma, mas fica exposto à fumaça, também sofre os efeitos.
Fora isso, ainda causa estragos nos pulmões e tem uma relação estreira com o surgimento do câncer.
Não é fácil abandonar o vício. São inúmeras as histórias de tentativas e recaídas, mas se você é fumante, pense que no fim o esforço vale a pena.
Fonte: Medical Site