Além de solidário e empático, doar sangue é extremamente benéfico ao sistema vascular. A presença de ferro pode ser a resposta, segundo estudos da Clínica Universitária de Innsbruck, na Áustria.
As células vermelhas do sangue têm um ciclo de 120 dias e são naturalmente renovadas pelo organismo. Esse processo precisa de ferro para ser completado, então sempre que o indivíduo doa sangue, o organismo produz novas células, reduzindo o estoque do metal e a oxidação de lipídeos (gordura) – consequentemente reduzindo também o risco de entupimento das artérias do coração e do cérebro.
Os estudos da Clínica Universitária de Innsbruck também comprovaram uma relação entre altas reservas de ferro e as primeiras etapas da arteriosclerose (doença degenerativa da artéria causada pela destruição das fibras que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial), já que o metal acelera a oxidação dos lipídeos. A pesquisa conclui que o efeito ruim do ferro é incentivado por altos índices de colesterol no sangue. No caso das mulheres, o risco é naturalmente reduzido nas épocas de ciclo menstrual.
É bom ressaltar que o sangue doado passa por vários testes antes de ser utilizado. Entre eles o SIDA (Síndrome da Imunudeficiciência Adquirida), Sífilis, Hepatite B, Hepatite C e Doença de Chagas. Outros testes também são efetuados para saber o tipo sanguíneo e certas anormalidades dos glóbulos vermelhos e de algumas proteínas do sangue.
Fonte: Medical Site