Segundo as Sociedades Brasileiras de Cardiologia (SBC) e de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), as doenças cardiovasculares causam o dobro das mortes provocadas por acidentes e violência. Nos últimos anos, são pelo menos 3.493.459 óbitos, que significam 29% do total no Brasil.
Diariamente, cardiologistas e cirurgiões vasculares lutam para diminuir esses números. O esforço é contínuo para alertar e conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar da saúde coração. Por isso, nos dias 14 (Dia do Cardiologista) e 15 (Dia do Cirurgião Vascular) de agosto as Sociedades promovem ações preventivas.
O cardiologista é o médico que traça o diagnóstico e orienta o tratamento de doenças e disfunções do coração e da circulação sanguínea. Já a Cirurgia Vascular é a especialidade que se ocupa do tratamento cirúrgico de doenças das artérias, veias e vasos linfáticos. Atua junto à Angiologia, que faz o estudo clínico dessas enfermidades.
Formação
Para estar apto a atuar tanto como cardiologista quanto como cirurgião vascular, ambos requerem o diploma de Medicina, além da residência. No caso da Cardiologia, o profissional faz residência em clínica médica e especialização em cardiologia. Para o cirurgião, a residência é em cirurgia geral. As instituições precisam ter autorização do MEC (Ministério da Educação), que vai garantir um Certificado de aptidão para exercer a especialidade.
As doenças de ordem cardiológica mais comuns são arritmia cardíaca, hipertensão, hipotensão, sopro no coração, infarto, estenose mitral e insuficiência cardíaca. E um dos mais frequentes fatores de risco é a hereditariedade, por isso pessoas com histórico familiar precisam fazer check-up frequentemente.
Já entre as doenças vasculares que mais matam no mundo estão o acidente vascular cerebral (AVC) e a diabetes (quando causa a obstrução dos vasos das pernas, levando ao “pé diabético”). Além de aterosclerose, varizes, tromboses, aneurismas.
Essas enfermidades são muitas vezes silenciosas e os sintomas só aparecem em um estágio avançado, causando a morte ou a incapacidade parcial/permanente. Por isso a prevenção ainda é o melhor remédio.
Fonte: Medical Site